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Cinema, Desenhos e Propaganda: professor da UFPel compartilha experiência na Unicentro

Palestra Edgar GandraColaboradores do Nead assistiram, nesta segunda-feira (7), a palestra “Mídias e Ensino de História: Cinema, Desenhos Animados e Propaganda”, ministrada pelo professor Edgar Ávila Gandra. O evento, é parte complementar do programa de formação continuada.

Atualmente, Gandra é professor na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), porém a sua ligação com a Unicentro vem de longe. Ele faz parte de um pequeno grupo de professores que trouxeram a EaD para a instituição, em 2006. Na ocasião, Gandra coordenou o primeiro curso ofertado a distância pela Unicentro, a licenciatura em História nos polos de Bituruna, Goioerê, Laranjeiras do Sul, Palmital e Pinhão.

A palestra foi um resumo do trabalho desenvolvido pelo professor na UFPel como coordenador do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) e professor de cursos a distância. Gandra iniciou a pesquisa a partir da constatação de que muitos docentes recorriam ao uso de materiais audiovisuais em suas aulas, porém, muitas vezes, sem o devido cuidado de que os alunos estivessem aptos a “decodificar” a mensagem destes filmes.

A pesquisa começou com alunos do ensino médio, e em pouco tempo foi ampliada para os estudantes de EaD. “Foi possível envolver os alunos de educação a distância por eu ser professor de História Agrária no curso Educação do Campo”, comentou.

O projeto consistiu na criação de “cineclubes” em oito polos. Nas reuniões, os alunos assistiam aos filmes em conjunto e os professores propunham debates para aproximar o conteúdo audiovisual dos temas estudados no ambiente virtual. Gandra disse ainda que a pesquisa propunha, no início, a visão crítica apenas de filmes. No entanto, ao longo do tempo, os próprios alunos propuseram a ampliação da pesquisa que passou a abranger também a discussão sobre desenhos animados e materiais publicitários.

Em relação a reposta dos alunos ao projeto Gandra foi enfático. “Houveram dois momentos. No inicio os alunos davam ‘feedback’ por serem obrigados a postarem alguma coisa, mas a partir do segundo momento desse trabalho nos começamos a perceber que os trabalhos começaram a ficar diferenciados e mais ricos. Nós conseguimos ver mais envolvimento dos alunos nesse cenário. Inclusive dois polos acabaram criando grupos de estudo para debater mídia e ensino. Isso nos animou, os alunos não se limitaram a responder as questões”, concluiu.

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